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O custo dos seguros obrigatórios em financiamento imobiliário

Quando se trata de financiar um imóvel, precisa analisar com muito cuidado não apenas a taxa de juros do contrato, mas também o valor dos seguros obrigatórios vinculados. Para se ter uma ideia mais precisa, esses seguros podem custar até 20% do valor total do financiamento.

No Brasil, os principais tipos de seguros que acompanham o financiamento imobiliário são o de morte e invalidez permanente (MIP) e o de danos físicos ao imóvel (DFI).

Quem estabelece o valor do MIP é a instituição financiadora, tendo o principal fator a idade do tomador de crédito. As condições de saúde do cliente também podem influenciar, pois os bancos podem aplicar prêmios mais altos para quem tem maior risco de morte ou invalidez.

Já o seguro DFI tem cálculo com base no valor de avaliação do imóvel. Imóveis mais caros resultam em seguros DFI mais elevados.

Como escolher o melhor financiamento

Ao comparar financiamentos, é essencial considerar o Custo Efetivo Total (CET), que inclui todos os encargos e custos – até os seguros obrigatórios. Também é fundamental realizar simulações em diferentes instituições financeiras para escolher a que mais se ajusta à sua realidade financeira.

Considere a possibilidade de realizar amortizações maiores ao longo do financiamento. Utilizar recursos do FGTS, por exemplo, pode ajudar a reduzir o número de parcelas e, consequentemente, o custo total dos seguros e tarifas de administração.

Avalie a escolha entre a tabela SAC e a tabela Price. A tabela SAC (Sistema de Amortização Constante) tende a ser mais vantajosa para quem pode arcar com parcelas iniciais mais altas, pois as parcelas diminuem ao longo do tempo. Já a tabela Price oferece parcelas fixas, começando com mensalidades menores que aumentam com o tempo. Portanto, pode resultar em um custo total maior devido aos juros acumulados e ao peso dos seguros.